domingo, 22 de novembro de 2009

Tem troco, por favor?

Quando se trata de fazer alguma movimentação no caixa, encontramos de tudo: notas misturadas, sacolas(de compras) cheias de moedas, cédulas que foram lavadas, passadas, coladas com durex, grampeadas, rabiscadas e rasgadas.
Os clientes as entregam das mais diferentes formas: dobradas, abertas, junto com os documentos, com notas e moedas juntas. E dependendo da forma e volume, o atendimento no guichê pode ser mais ou menos demorado.
Eu costumo organizar o dinheiro da forma como fui treinado, da maneira como o guardo na gaveta, antes de fazer a contagem. Se as cédulas estiverem em ordem decrescente de valor, com o valor de face para cima e voltados para o mesmo lado, só preciso me concentrar em contar e registrar os valores na calculadora.
Quanto às moedas, prefiro que tragam o mínimo necessário para facilitar o troco. Mas de vez em quando aparece um que quebra o porquinho e traz seu conteúdo para o banco. E aí trazem as moedas grudadas com durex, misturadas, etc. Nem todas as agências têm uma máquina para contá-las. Então, pedimos um prazo para conferir o depósito. Mas se a pessoa as traz para fazer um pagamento, então quem pena é a fila, que começa a reclamar do atendimento demorado "daquele" caixa.
Quanto às notas em mau estado, TODOS os bancos devem recebê-las, e não só os bancos púbicos, como o Banco do Brasil ou a CEF. Qualquer dúvida, consulte o site do Banco Central: www.bacen.gov.br. Só uma ressalva: use essas notas como parte de pagamento ou depósito. Não as trocamos, pois elas fazem parte do saldo, mas não podem ser dadas de troco.
Quanto às notas falsas, se forem detectadas pelo caixa, são recolhidas e enviadas ao BC para análise. A pessoa recebe um protocolo, com prazo de noventa dias para resposta. A nota suspeita não pode ser devolvida, nem utilizada para o fim que pessoa foi ao banco.
Com essas dicas, espero que o seu atendimento seja mais rápido e satisfatório.