domingo, 20 de dezembro de 2009

Etiqueta no banco

Todo mundo quer ser bem atendido onde quer que seja o cliente, e na agência bancária não é exceção. Também queremos dar o melhor atendimento possível, mas existem alguns obstáculos para que a pessoa se sinta plenamente atendida. E um deles é justamente o comportamento do cliente que está esperando atendimento diante daquele que já está sendo atendido.
Quando a agência tem um sistema de senhas, fica mais fácil. Mas quando não se sabe quem está à sua frente, há funcionários no telefone, ou quando não há funcionários para ajudar nos caixas eletrônicos, há comportamentos incovenientes.
Há pessoas que acham que, por estarmos no telefone, não estamos atendendo clientes e por isso podemos ser interrompidos. Há aqueles, que impacientes por não haver um atendente ajudando no uso dos caixas eletrônicos, batem no vidro, interrompendo o atendimento ou serviço do funcionário. E há aqueles que vão ao guichê sem serem chamados, apesar de serem os próximos da fila. Também existem os idosos e pessoas que são público-alvo do atendimento preferencial que, em vez de esperarem na fila adequada, se debruçam sobre o caixa, enquanto ele atende um cliente.
Todas essas situações são constrangedoras e na verdade acabam atrasando o serviço e irritando quem já estava sendo atendido antes da interrupção. Com isso, negócios são perdidos, reclamações feitas aos canais do banco, e até bons clientes em potencial desistem de abrir conta ou até decidem fechá-la.
Existem também os engraçadinhos que pedem "só uma informação", interrompendo o serviço, ou a pedindo para os seguranças (ver em postagem anterior).
Seja para pedir informação, ajuda ou abrir uma conta, é de boa educação esperar a vez e ter a total atenção do funcionário.
Muitos ainda se irritam quando um dos bancários sai de sua mesa. Existem várias razões para isso. Quando há um cliente na mesa, pode fazer parte do processo de atendimento. Mas quando não há, pode ser por razões pessoais, como o horário de almoço, para ir ao banheiro ou para fazer outros serviços que não envolvam o contato direto com o cliente. Que fazem parte da rotina de serviço de uma agência, mas que se não forem feitos, podem ocasionar transtornos aos clientes, como falta de dinheiro ou papel nas máquinas, ou de material de escritório para efetuar o serviço.
Caso um funcionário passe pelo cliente, este pode perguntar se o outro pode atendê-lo. Caso a resposta seja negativa, não há o que fazer senão esperar. Caso a resposta seja sim, corre-se o risco de ver algumas caras feias, por sentirem que alguém furou a fila, principalmente se o funcionário voltar para a mesa e atendê-lo. E ninguém gosta de sentir que foi passado pra trás.
O respeito à ordem de chegada pode minimizar esses problemas e tornar o atendimento mais agradável e produtivo.