sábado, 31 de outubro de 2009

Com licença, tenho atendimento preferencial

Hoje em dia, está regulamentada uma legislação sobre o uso e atendimento preferencial no transporte público, nas repartições públicas e nos bancos. Mesmo com essas leis em vigor, algumas pessoas não cedem os lugares quando surge o público alvo, ou reclamam quando um idoso, mulher grávida ou deficiente físico é atendido. Certa vez, cheguei a ser ameaçado por um "cidadão" quando me manifestei em favor de um idoso que tinha chamado.


Por outro lado, temos os oportunistas, que vão acompanhados ao banco para realizar suas transações mais rapidamente. Quando o idoso é chamado, o cliente a ser atendido é o quem deveria ser o acompanhante. Há pessoas que também exageram quando se trata de crianças.


Elas confundem crianças "de colo" com crianças "no colo". A diferença está na idade e capacidade de se locomover delas. No transporte público, tudo bem, mas quando se trata da fila, isso pode gerar mal-estar e cochichos entre os que estão na fila comum. Se a criança estiver dormindo, a gente dá um desconto, mas já vi adultos com crianças de cinco, seis anos, no colo, querendo ser atendidos primeiro. Uma vez, perguntei a ela se a criança que ela segurava ainda era amamentada. Como a mãe respondeu negativamente, a mandei para a fila comum.


Há também os idosos que preferem ficar na fila comum, independente do tamanho dela, ou não sabem que têm direito à fila especial.

Vejo rostos enrugados e cabelos brancos que poderiam ser atendidos mais rapidamente, mas que foram percebidos muito tempo após a sua chegada.
Há também os engraçadinhos, que alegam ter compromissos inadiáveis para passar à frente dos outros, mesmo não tendo direito ao atendimento preferencial.
É uma questão de respeito: pelos que chegaram
antes, pelos mais velhos, por quem está em condições físicas mais delicadas que a nossa.

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